Talento made in Brazil: falamos com Duarte sobre o que anda aprontando

Foto de abertura: divulgação

Se você é fã do movimento nacional de tech house e ainda não conhece Duarte (BR), vamos te mostrar o caminho da luz. Jovem DJ e produtor de 22 anos, o artista quintuplicou sua agenda de lançamentos neste ano de 2022. Entre esses lançamentos, o sabor de conquista é forte: DoggHäuz (de Mochakk, Jay Mariani e Cesar Nardini), CUFF (do Amine Edge & DANCE), Bunny Tiger (do Sharam Jey) e Hellbent foram apenas alguns dos grandes selos por onde passou. 

Se o artista está em trend, o conteúdo do seu som é, também, motivo de satisfação, já que Duarte imprime em sua assinatura sonora o caminho do meio entre beats techzeiros e as referências do funk do Rio de Janeiro, de onde é e onde mora. Um exemplo disto é o incrível EP “Ritmo”, lançado no primeiro semestre deste ano, que traz essa brasilidade dançante para as pistas. Falamos com ele!

HM – Oi, Duarte, tudo bem? Você teve um grande ano! Ao que você atribui esse sucesso todo? 

Oi pessoal, na paz? Estou muito feliz com tudo que vem rolando e o acolhimento que tá rolando da galera junto de nós. Acho que o trabalho que eu e vários outros produtores da nova geração vem fazendo está somando muito com o nosso potencial. 

HM – Dá para perceber ainda mais menções ao Brasil do que o comum no seu estilo de som. Você acha que o nosso português, nosso funk, etc, estão na moda lá fora atualmente?

Desde que comecei a trampar com música, trazer elementos brasileiros em minhas produções sempre foi uma prioridade. Até mesmo por conta do que fui acostumado a ouvir, acabo levando para esse lado naturalmente. Acho que estamos vivendo em um momento muito irado em relação à visibilidade de novos talentos no Brasil, e isso de fato vem influenciando cada vez mais nas produções nacionais e reconhecimento internacional. Fico feliz de poder contribuir e estar junto desse movimento.

Foto: divulgação

HM – Entre as faixas que você lançou em 2022, tem alguma com um significado especial para você? Se sim, qual e por quê?

Essa é difícil. A maioria das tracks que lanço tem um significado para mim, mas acho que o meu EP “Ritmo”, na DoggHäuz, foi realmente muito especial. Foi o meu primeiro pela gravadora, foram tracks muito importantes para o meu desenvolvimento e que dizem muito sobre quem eu sou.

HM – Como é a sua rotina de pesquisa e criação? O que faz no dia-a-dia para manter o foco, o fôlego e a criatividade? 

Eu produzo quase todos os dias e, quando não estou fazendo isso, geralmente estou indo tocar [rs]. Claro que, também, tiro momentos para estar com meus amigos, pegar uma praia ou dar um rolê de skate. São coisas que eu gosto e acabam deixando a minha mente mais leve e inspirada para poder produzir.

HM – Conte-nos sobre o ano que vem. Já começou a traçar os seus planos? Tem spoilers pra gente? 

Estou realmente muito ansioso, porque já estamos com boa parte (do trabalho) traçada. São eventos e lugares que eu sempre quis conhecer e quero poder anunciar o quanto antes pra vocês. Sobre os lançamentos, agora com o meu novo selo, DRT, já estou preparando alguns releases e novidades por lá, fora as outras labels em parceria que eu curto muito. Um spoiler que eu posso dar é que teremos muitos releases para o início de 2023.

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