Vintage Culture no Cercle representa a melhor fase da música eletrônica no mundo

Por Matheus Tavares – @matheusdomkt

Foto de abertura: Raul

Com mais de 2,3 milhões de inscritos e meio bilhão de visualizações, o Cercle se consolida hoje como o maior canal de livestream de música eletrônica do YouTube. Sempre aliando locações deslumbrantes, históricas e quase inacessíveis com artistas conceituados de diversas nacionalidades, a label conquistou muita popularidade no Brasil após a apresentação de ARTBAT no Pão de Açúcar, no Rio de Janeiro, em 2020.

Desta vez, Cercle retornou às terras tupiniquins para uma apresentação de Vintage Culture no Museu do Amanhã, também na cidade maravilhosa. Com uma arquitetura de tirar o fôlego, o museu beira a Baía de Guanabara e proporciona uma combinação deslumbrante de natureza e modernidade, perfeito para um sunset assinado pela label.

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Foto: Raul

O convite para Vintage Culture foi muito bem-vindo, visto o salto gigantesco que o artista deu no último ano de carreira. Sem dúvidas, é um dos maiores e mais relevantes nomes da dance music atual, e tem levado o Brasil para um lugar de destaque no cenário internacional nunca antes visto.

No set, Vintage trouxe uma proposta diferente, fruto do seu período de turnês na Europa e Estados Unidos. Com um som progressivo intimista e elegante, Vintage Culture se alinha muito bem à curadoria do Cercle e mostra ao público brasileiro uma nova faceta.

O repertório não só inclui várias IDs mas também remixes e produções autorais do artista, como o remix para “Next To Me”, do RÜFÜS DU SOL; a versão do clássico “Greece 2000”, e a música “Amanhã”, lançada pela Cercle Records. As lembranças do antigo Vintage pré-pandemia aparecem quando ele solta “In The Dark”, levando a galera que está presente ao êxtase.

Enquanto assistia à apresentação (que você pode ver aqui), só passava pela minha cabeça todo o caminho triunfal que a cena eletrônica nacional percorreu nos últimos 10 anos para chegar onde está, e como essa edição do Cercle representa muito bem isso.

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Foto: Raul

Muita coisa mudou e melhorou: o mercado ficou maior, mais forte e mais profissional; o público está cada vez mais maduro musicalmente; passamos a ter um importante circuito de festas e festivais nas principais cidades e capitais; e a exportar música e talentos para a gringa, de forma contundente.

O “complexo de vira-lata” que existia simplesmente desapareceu. Hoje somos referência e os holofotes do mundo estão voltados para cá. Isso tudo em tempos de pandemia, agora, imagina quando isso acabar de vez? Estamos prontos.

Para Vintage Culture, o cara já quebrou tantas barreiras que já não sei mais o que esperar: headliner no EDC Las Vegas, lideranças no Top 100 do Beatport, posições cada vez mais altas no ranking da DJ Mag, turnês internacionais cada vez mais expressivas e, por fim, entrando no seleto hall de artistas que se apresentaram no Cercle.

O que vem a seguir?

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