Selva conta detalhes da track Raindrops, pela Spinnin ao lado de Sander van Doorn, Macon e Chacel

Por redação

Foto de abertura: divulgação

Conhecido por envolver diversas influências sonoras em suas produções, Brian Cohen aka Selva, se une ao respeitadíssimo DJ e produtor holândes, Sander van Doorn para o seu primeiro lançamento de 2022.

“Raindrops” é a aposta de Selva por meio da gravadora Spinnin’ Records para abrir com chave de ouro ano de 2022. A música possui características do gênero future rave, estilo que vem crescendo bastante na cena eletrônica e antes mesmo do seu lançamento das plataformas digitais, recebeu suporte de grandes artistas internacionais como David Guetta, Afrojack, Blasterjaxx, Timmy Trumpet e figurou em 4º lugar no Trending Charts do 1001 Tracklists.

Confira a nossa entrevista exclusiva com Selva contando mais sobre o processo criativo e composição da música “Raindrops”, claro, com a melhor trilha sonora possível para esse bate-papo!

HM – Conta um pouco sobre como foi o processo criativo da collab ao lado de Sander van Doorn.

Foi um processo relativamente natural e surpreendentemente fácil. Assim, porque normalmente que um produtor desse esse nível, poxa, intimidaria de algum de alguma forma porque ele é muito, ele é muito marcante para a história de música eletrônica. Mas, ele ouviu minha música. A gente não mandou para ele a música. Ele a escutou através da própria Spinnin`, e quis estar na música, então isso trouxe bastante confiança para o meu lado, “pô essa música é boa no nível do cara.”

Quando ele pegou já tava na cara que ele já sabia o que ia fazer porque o drop era algo completamente diferente, o que fez com que o Sander o trouxesse para um lado mais dele que flerta ali com o trance. E não deu outra, na hora que eu ouvi percebi que ele tinha um olhar completamente diferente do que eu tinha para essa música e fazia super sentido.

HM – E o processo de composição de “Raindrops”, como foi?

Foi um processo interessante. Foi bem interessante para mim porque estou acostumado a começar as ideias e somente depois mandar para as pessoas lapidarem. Só que daí o Macon e a Chacel, através do empresário deles, me mandaram uma música e tipo, a partir dos primeiros cinco segundos eu ouvi e gostei bastante.

Eles me mandaram a progressão de acordes meio torta, bonita e eu gostei para caramba. Além disso, eles já tinham uma ideia formatada da melodia, da letra e tudo mais. Aí foi muito bom porque eu ouvi e no primeiro momento e eu já sabia o que estava faltando, e como poderia contribuir.

Todo o processo foi a distância, pelo Zoom. E foi muito bom cara, foi muito bom. E o interessante dessa composição é que eu queria muito usar uma música de criança em algum lugar. Deixar uma melodia, fazer alguma brincadeira deixar uma forma mais Dark e foi tipo em cinco segundos que me veio a ideia do refrão. Foi muito especial.

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Foto: divulgação

HM – Como você está se sentido em poder lançar “Raindrops” ao lado de um artista tão importante para a cena eletrônica mundial?

Poucos sabem disso, mas a verdade é que – e isso é 100% verdade – a primeira música eletrônica que eu realmente gostei é uma música chamada “Gold Skies”, que é do Sander van Doorn e do Martin Garrix. Então é uma música que é um hit absurdo. É linda a música, até hoje ela é linda. Eu gosto muito dela. É muito incrível pois eu jamais teria feito o projeto Selva e seguido carreira na música eletrônica se não fosse por eu gostar tanto dessa música.

Então está sendo uma experiência muito interessante, porque ao mesmo tempo que é um cara que claramente gosta e respeita muito as minha ideias – e a gente troca um monte de coisas, um monte de ideias e direções, enfim – é um cara que tem um impacto muito grande na música eletrônica no modo geral. Todo mundo sabe que ele é um que ele é fora da curva e que ele teve muita importância da cena. Então está sendo muito especial. Eu espero aproveitar isso e eu espero é aprender bastante coisa.

HM – Como você chegou até o Sander para produzir essa collab?

Eu, Macon e Chacel tínhamos feito uma versão da música, estava tipo praticamente “pronta” mas ela caiu na mão do Jorn. Ele que é um executivo incrível da Spinnin` Records, é um cara que eu adoro, que eu admiro muito. Ele já sabia pra quem mostrar. Um belo dia chegou um e-mail pra gente com a seguinte mensagem dele: Olha, Sander van Doorn quer fazer a música junto com vocês, pode passar os stems?” E a gente tipo `claro` [risos].” Foi assim.

HM – Antes mesmo da música sair oficialmente nas plataformas digitais, ela recebeu suporte de grandes artistas internacionais. Quais as suas expectativas quanto a esse lançamento?

Tivemos o suporte do David Guetta, Afrojack, Blasterjaxx e Timmy Trumpet e outros artistas maravilhosos aí. A minha expectativa é que a “Raindrops” vai ditar um estilo. Sou suspeito para falar, mas gosto muito de como ela se desdobrou e  estou fazendo mais músicas como essa, principalmente na vibe de letra e melodia.

Estou sendo um pouco mais mente aberta, principalmente nas partes dos drops e tal. Quero ver como essa música vai se comportar, porque as pessoas obviamente prestam muita atenção no que o Sander van Doorn faz.

Existe uma grande audiência tanto externa e interna da cena eletrônica que olha para ele, e eu não sou protagonista dessa música. Então, poxa, ter o suporte do Guetta foi muito especial. Além de toda a história do Future Rave que tá virando uma febre.

“Raindrops” flerta com isso, com o trance e com o future rave. Então estou só curioso para ver quem vai tocá-la. Um spoiler que eu posso dar e que rolar um uma surpresa em relação à remixes que vão sair.

HM – Quais os planos de carreira e lançamentos para 2022?

Vai ser um ano muito importante. Eu estou focado em seguir firme focando em fazer músicas que eu gosto e acredito.

Eu vou ter alguns lançamentos bacanas com o Dubdogz, com a INNA, com Feder, entre outros. Feder é um artista francês muito relevante, muito legal, muito bom. Então vai ser um ano muito legal de lançamentos e de posicionamento.

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