Conheça Pricila Diaz, artista da Baixada Santista que vem impactando as pistas

Por Cesar Nardini

Foto de abertura: divulgação

De atleta e educadora física, à um dos nomes da cena eletrônica que vem aparecendo nos mais relevantes eventos do Brasil!

Trocamos uma ideia bem interessante com Pricila Diaz, DJ e produtora musical nascida e local da cidade de Santos, no litoral Sul de São Paulo.

HM – O que te levou a começar tocar e produzir? Qual foi sua principal inspiração e há quanto tempo você tá nessa caminhada?

Desde criança sempre fui fã de música eletrônica, competi tênis de mesa profissional por 14 anos e a música sempre estava presente em todos os momentos, para treinar, no descanso e, também, vivia pesquisando músicas novas para mostrar para os amigos.

Quando parei com o esporte, comecei a frequentar mais as festas e me apaixonei totalmente quando vi o Vintage Culture tocando no Anzuclub, a partir daí, não larguei mais as festas, e essa proximidade com os eventos me despertou uma vontade de começar a tocar!

Em 2018, fiz o curso de DJ na DJ Ban. Em dois meses já estava tocando nos eventos e, depois de alguns meses, larguei minha profissão de educadora física e passei a me dedicar totalmente a música.

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Foto: divulgação

HM – Conta um pouco sobre a sua residência no Cave, quando e como rolou? E qual é a sensação de estar marcando a cena da Baixada Santista?

Foi logo no primeiro ano do meu projeto, recebi o convite pro primeiro Warung Tour em 2019 e logo depois fui convidada pra fazer parte da sociedade do Cave. Na época, não tinha muita experiência tocando, e nem nos bastidores, mas, encarei porque tinha certeza do caminho que queria seguir!

Com o Cave, nosso foco principal sempre foi fortalecer a cena e se tornar um clube referência na região, procuramos fazer isso através da curadoria equilibrando grandes nomes com jovens talentos.

É muito gratificante olhar pra trás e ver onde chegamos até agora, sinto que estamos no caminho certo!

HM – Você acha que sua passagem pelo DGTL e Warung Tour impactaram de alguma forma nas suas produções?

Chegar aos grandes festivais é um momento importante para todo artista e, pra ser bem sincera, ser uma das escaladas pro DGTL me deu um gás imenso pra continuar trabalhando inspirada.

Estávamos na pandemia com tudo parado há mais de um ano e foi uma luz no fim do túnel. Me pegou de surpresa!

Esses convites me motivam a trabalhar e me dedicar cada vez mais, e a visibilidade que veio com esses eventos também me renderam alguns convites para assinar com algumas gravadoras que sempre almejei. Foi uma grande honra fazer parte de ambos e espero que seja só o começo!


HM – E sobre os próximos lançamentos? Pode falar algo pra gente?

Dia 22 de julho, a “La Limousine“ pela Espanhola Distortion. Ela é uma track mais séria e sólida, funciona muito bem como um coringa nos meus sets!

Além ddesse lançamento, estou com a agenda de releases programada com lançamentos até janeiro do ano que vem. A meta é continuar me dedicando 100% nesse ritmo.

HM – Você comentou conosco sobre um projeto de aula a introdução em mixagem, como vai rolar? Com qual proposito você começou esse projeto?

Muitas pessoas sempre me pedem dicas de mixagem, cursos ou aulas. Foi aí que resolvi criar esse projeto. Onde vou tentar passar coisas que funcionaram para mim, e que também possam acabar funcionando para outras pessoas.

O projeto foi viabilizado através do #ProAC202. Vai ser uma vídeo- aula que será lançada no meu canal do YouTube dia 25 de julho.

Serão 30 minutos ensinando as funções da controladora DDJ 400, além de contagem de tempo, ajuste de jog e outras técnicas básicas e essenciais.

Espero conseguir ajudar e incentivar as pessoas que querem começar a tocar.

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Foto: divulgação

HM – Como você imagina o cenário nos próximos anos?

Consigo imaginar mudança gradual no mercado, com mais diversidade e representatividade feminina, além da ascensão de artistas brasileiros a nível mundial, principalmente, no tech house.

Trabalhando duro e fazendo lançamentos frequentes, acredito que iremos conseguir mudar cada vez mais esse cenário.

HM – Em quais pistas vamos te encontrar nos próximos meses?

Nas próximas semanas tenho eventos em Santos na festa Soulshaker e no Cave Club onde sou residente. Além da Casa Cinza, faço minha estreia no D-Edge, em julho, e em agosto uma gig importantíssima em São Paulo que, em breve vou poder contar um pouco mais!

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