8 remixes eletrônicos que potencializaram a música brasileira

Por assessoria

Foto de abertura: divulgação

A música “made in Brazil” é uma das mais ricas e cultuadas mundialmente, e nos últimos anos, nos acostumamos a ver, cada vez mais, pérolas de nossa cultura ganhando novas roupagens das mais diversas, através de inúmeros craques da cena eletrônica.

Pensando nisso, bolamos uma seleção de 8 grandes remixes que potencializaram ainda mais a música nacional:

1. Edi Rock e Seu Jorge – That’s My Way (Alok Remix)

Três grandes nomes contemporâneos da música brasileira juntos em um só som. Em 2016, Alok remixou o “That’s My Way”, de Edi Rock e Seu Jorge, e transformou em um grande hit do estilo de produção de house bem brasileiro que ele ajudava a transformar em fenômeno.

2. Fernanda Abreu – Bidolibido (Vintage Culture & Shapeless Remix)

Em 2021, Fernanda Abreu lançou um álbum especial revisitando os 30 anos de sua carreira, com remixes inéditos de vários destaques da música eletrônica nacional. Vintage Culture e Shapeless fizeram bonito nessa versão groovada e deep tech de “Bidolibido”.

3. Gilsons – Várias Queixas (Malifoo e Cazt Remix)

Uma canção feita para o Olodum ganhou fama a partir do grupo Gilsons, e depois virou hit eletrônico pelas mãos dos produtores Malifoo e Cazt. O remix da dupla para “Várias Queixas” foi feito para o verão de 2021, e superou as expectativas ao ultrapassar os três milhões de plays no Spotify naquele período.

4. Lulu Santos – Sábado à Noite (Scarlatelli, BARC e Reeis Remix)

Estamos no ano em que Lulu Santos completa 70 anos de vida, e as homenagens não param de pipocar em todos os cantos do país. Uma delas veio do trio de produtores cariocas Scarlatelli, BARC e Reeis, que tiveram o privilégio de poder remixar o mestre oficialmente, a partir da icônica canção de 25 anos atrás. 

5. Legião Urbana – Tempo Perdido (Anicio, DANNE & VIPP Code Remix)

Tem que ter coragem e bom senso pra remixar um cânone do rock nacional, e Anicio, DANNE e VIPP Code mandaram tão bem em colocar suas batidas eletrônicas em “Tempo Perdido”, há seis anos, que a track teve pelo menos três dezenas de milhões de plays nas plataformas.

6. Chico Buarque – Construção (L_cio & K_ri Version)

Um dos maiores artistas brasileiros de techno, L_cio e sua então namorada K_ri bombavam nas pistas underground do começo da década passada com seu bootleg para “Construção”, uma das canções mais representativas e brilhantes da música nacional.

Até que, em 2017, o remix virou oficial, autorizado, pela primeira vez na história, pelo próprio Chico Buarque. O lançamento saiu pela label de Gui Boratto, a D.O.C., em duas versões diferentes (uma com participação do próprio label boss).

7. Djavan – Nereci (DJ Marky’s Boogie Rework)

É classe, elegância e uma deliciosa vibe de beira de piscina que você quer? Então toma esse espetacular “boogie rework” do craque dos toca-discos, DJ Marky, para o craque da MPB, Djavan.

8. João Lee presents: Rita Lee & Roberto – Classix Remixes

Não tinha como terminar a seleção de outra forma que não destacando os três álbuns de remixes lançados para a Rainha do Rock, que lamentavelmente nos deixou nessa segunda-feira.

O projeto, que traz dezenas de remixes para a obra de Rita Lee e do marido Roberto de Carvalho assinados por expoentes nacionais e gringos da música eletrônica, foi ao ar em 2021, idealizado pelo filho do casal, João Lee.

Várias das canções mais famosas de Rita ganharam vida nas mais diferentes abordagens, e o resultado foi realmente especial. De Marky a Vintage Culture, de Memê a Gui Boratto, de Dubdogz a L_cio, de Chemical Surf a Coppola, de Ney Faustini a Fatnotronic, e até astros gringos, como Kolombo, fizeram parte dessa grande homenagem que, felizmente, a cantora pôde apreciar ainda em vida.

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