Foto de abertura: divulgação
Parte da safra de talentos brasileiros representando nossa música eletrônica lá fora está o Jamie Coins. O DJ e produtor brasiliense se mudou para Barcelona em 2017 e, de lá para cá, sua carreira só viu avanços. Um dos pontos altos desta jornada foi o sucesso de “Still’ Flexin'”, que tornou-se uma das pérolas do verão europeu de 2022, e “Transitions”, lançamento recente que teve direito a um clipe pirado que reflete o estilo de som clubber urbano do artista.
De um modo geral, as faixas de Jamie Coins estão nos cases dos superstars do cenário, como Solardo, Loco Dice, FISHER, Danny Howard, Michael Bibi, Ben Sterling e Jackmaster. No meio desse rol enorme de suportes temos também o Solomun, que parece ter ficado viciado no novo lançamento do Jamie Coins, o EP “Tinga”, e vem tocando a faixa há alguns meses, assim como o colega de cena de longa data Classmatic.
O clima de celebração ganhou novos níveis nos últimos dias, já que o EP “Tinga”, com duas faixas, lançado na label Organic Pieces, atingiu o topo do chart de releases de minimal/deep tech do Beatport. Também nesta plataforma, uma das faixas do projeto, “Derretech”, saiu no top 10 desta mesma vertente, reforçando o momento de reconhecimento à criatividade do artista.
Com toda essa alçada de trazer beats refrescantes ao tech house e imprimir referências que vão do garage ao hip-hop, Jamie Coins entrega com “Tinga” uma sucessão de “sonzeiras”. Enquanto a faixa-título do EP foca em uma brincadeira vocal perspicaz para animar as pistas, “Derretech” opta por uma sonoridade ágil, lúdica e criativa, servindo como uma carta coringa para um set. Confira!
