Falamos com V.Souza, mais um promissor representante do organic/afro house brazuca

Por Isabela Junqueira

Foto de abertura: divulgação

V.Souza compreende que está em processo de constante evolução, e talvez seja justamente essa mentalidade que o capacite para essa rápida ascensão no âmbito da produção musical. Partindo para o segundo ano de atividades, o produtor se vê diante de uma crescente interessante que envolve desde expressivas posições em charts do Beatport, bem como importantes apresentações.


O produtor baseado no interior de Santa Catarina já integrou os catálogos de selos como Fluxo, Black Senses, Levels Rec e Nature Collection — e emplacou faixas nas playlists de referência de labels como Get Physical e Kindisch. Para entender melhor esse fenômeno, nada como uma entrevista.

HM – Olá V.Souza! Vamos bater um papo? O que acha de nos contar sobre o contexto em que sua paixão pela música surge e é mantida?

O meu amor pela música começou desde criança onde meu avô tinha uma rádio e em todas as manhãs de domingo a paixão dele era apresentar um programa. Muitas vezes ele nos deixa ir na rádio admirá-lo apresentando o programa. Meu pai também me incentivou desde os meus 8 anos de idade a aprender tocar alguns instrumentos e com essas motivações e várias outras me fizeram me apaixonar pela música.

HM – Você atuou por três anos como DJ, antes de se lançar como produtor. Acredita que essa dinâmica tenha influenciado ou te amadurecido para atuar como produtor?

Mesmo que seja pouco tempo de estrada, mas acho que construí um pouco de experiência de pista e com toda certeza isso acaba me influenciando na dinâmica na produção, pois sempre tentamos produzir algo prevendo como irá funcionar na pista. 

HM – E no que você baseia o seu projeto e identidade?

Eu sou apaixonado pela cultura brasileira e como conseguimos encaixar as percussões perfeitamente em todos os estilos musicais, isso me cativa muito. Eu busco trazer muitas características percussivas para as minhas músicas. Hoje em dia estou estudando muito para conhecer toda a história das culturas onde criaram as percussões para que eu possa compreender cada vez mais e assim apresentar cada vez melhor em minhas músicas.

HM – Em questão de um ano, você já balançou os nichos que escolheu para atuar. Comenta alguns dos principais marcos como produtor e o sentimento de alcançá-los de forma tão rápida.

O meu único sentimento é de gratidão a todos que me incentivam. Alcançar os charts do Beatport com toda certeza será algo inesquecível, todos nós sonhamos em um dia estar lá, mas acho que essas conquistas foram rápidas devido a várias motivações e apoios que tenho na minha carreira.

HM – Falando em sentimento, como foi integrar playlists de labels referências como a Get Physical e a Kindisch?

Confesso que é uma felicidade inexplicável, são labels que admiro muito e estão na minha lista de planejamento em alcançar, então ver a minha música chegar aos ouvidos dos curadores dessas labels só me fazem ficar mais motivado. 

HM – Por fim, mas não menos importante, dá um spoilerzinho sobre suas projeções para esse ano tão aguardado. Valeu pelo papo, V.Souza!

Esse ano quero tentar espalhar mais ainda as minhas músicas, o que eu posso dizer no momento é que já temos lançamentos agendados para os meses de março, abril e maio.


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