Mortes por ecstasy aumentam 600% no Reino Unido em apenas cinco anos


Por Lucas Arnaud
Foto: Arte AN / Agencia RBS

No início do mês, o ITV publicou um artigo sobre o uso de “ecstasy” no Reino Unido e os dados merecem atenção: desde 2010, a quantidade de mortes por “ecstasy” cresceu 600% (dados do Office for National Statistics).

O uso das aspas em “ecstasy” (no título e no conteúdo desse artigo) não é por acaso. Muitas dessas mortes não são relacionadas apenas ao verdadeiro princípio ativo do ecstasy, o MDMA, visto que muitas vezes essas drogas são falsificadas ou adulteradas (ou seja, têm grau de pureza duvidosa, sendo misturadas com estimulantes danosos).

Outro problema é que os comprimidos estão sendo fabricados com dosagens cada vez maiores. Dr Simon Brandt, da Universidade John Moores de Liverpool, que tem um estudo de pesquisa que testa essas pílulas, relata que as doses por comprimido cresceram duas a três vezes. Antigamente, a média era de 80-120mg. Hoje, já se encontra “super pílulas” de 300mg, que podem causar overdose se ingeridas inteiras.

Dessa forma, torna-se cada vez mais importante (e necessária) a conscientização dos fãs de música eletrônica sobre a temática, de forma que se evite tragédias.

Você pode encontrar informações sobre a temática no Dance Safe, uma ONG americana engajada no damage control das drogas por meio da conscientização. Também vale a pena relembrar um de nossos principais artigos sobre o tema.

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