Em nova fase, Amanda Chang entra para o casting da D.Agency e foca em estudar produção

Por: Anderson Santiago – com colaboração de Gabriela Loschi

A agência D.Agency, do clube paulistano D-Edge, comunicou nesta terça-feira (dia 8) que a DJ carioca Amanda Chang é a mais nova artista a entrar para seu roster. Chang se junta a outros talentos da cena agenciados pela empresa, como Murphy, L_cio e Blancah, só para citar alguns.

A nova fase da carreira de Chang vem em boa hora. Ela acaba de chegar de uma longa temporada na Europa na qual, além de passear, absorveu novas sonoridades, comprou brinquedos como um poderoso sintetizador Modular e tocou em locais como Egg London, Rock in Rio Lisboa, Private breakfast ao lado do Vibe e no Indústria Club com a Cassy (Porto), Sunset Cafe da Praia na Torreira (Portugal) e Suicide Circus (Berlim). 

Gigs internacionais, aliás, não são novidade para a DJ que fez escola na house music. Chang morou na ilha de Ibiza durante os verões de 2007 e 2008, fez sua estreia como DJ na cidade em 2011 e já tocou em outras pistas famosas, como a do Weekend, clássico club de Berlim, e também em Portugal.

Aqui no Brasil, sua carreira está a todo o vapor, com apresentações regulares em clubs como Privilége, Warung e D-Edge. Sua estreia como contratada da D.Agency é no Rio mesmo, na festa Final Touch, no novo D-Edge, ao lado de The Martinez Brothers e Seth Troxler. E é sobre esse e outros assuntos que ela bateu um papo superbacana conosco. Confira:

 
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HOUSE MAG – Fale um pouco sobre a nova fase, a entrada na D.Agency e o que muda agora na sua carreira.

AMANDA CHANG – Um caminho lindo se abrindo que veio no momento certo. Estou há um tempo me posicionando, a D.Agency sem sombras de dúvidas agrega muito. Ainda há muitos clubs, festivais e festas bacanas no Brasil nas quais ainda não toquei, principalmente no sul do pais, mas sei que tudo tem a sua hora, basta ter objetivos, foco e fazer acontecer. Tendo amor e paixão no que faz, não tem como dar errado. Além disso, eu gosto muito e quero cada vez mais tocar fora do Brasil. Amo viajar, estar em diferentes lugares, conhecer pessoas e culturas. Não poderia ter agência melhor para me representar.

 
HM – Vai ser residente no D-Edge Rio e em São Paulo? Como vai ser sua agenda?

CHANG – Ficarei divida entre os dois clubes, terei uma agenda com uma média de oito a 10 datas por ano, podendo ser mais.


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HM – Nos últimos anos, o Rio está ganhando muitos eventos eletrônicos, consolidando sua cena. Como você avalia esse movimento?

CHANG – Eu tenho uma visão crescente e otimista da cena carioca, ainda mais com a vinda da D-edge. Esse é sem duvidas o grande passo que o Rio de Janeiro precisava, um club referência, conhecido internacionalmente, integrado com arte, gastronomia e com capacidade para mais de 1500 pessoas. O Rio tem e muito a ganhar com isso. Claro que a cena conceito carioca existe há muito tempo, muitos fizeram e ainda fazem muito pelo Rio. Torço para a cena eletrônica carioca virar!!!


HM – Como artista, quais são seus planos a curto prazo?

CHANG – Meu plano a curto prazo é desvendar meu sintetizador modular. rss E começar a fazer meu próprio som. A produção é o meu foco principal. Faço muitos cursos, aula de piano, de história da música a Ableton live. Vou começar a fazer composição, coleciono e sigo treinando discos. Adoro! Tenho muito trabalho e estudos daqui pra frente. Além disso, quero passar mais tempo fora ano que vem, esse ano fiquei dois meses fora, ano que vem quero ficar pelo menos três meses direto.

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