Representatividade, diversidade e empoderamento: Baroque Club homenageia as mulheres neste sábado

Por redação

Foto de abertura: Diego Jarschel

Em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, o Baroque Club abrirá suas portas neste sábado, 12, para uma noite dedicada a elas. Assinada pelo selo Valorize o Groove, a chamada “Ladies” vem para valorizar e mostrar a força das DJs brasileiras.

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Com um line up formado por sete expoentes do sexo feminino no cenário house e techno brasileiro, a sétima abertura do mais novo superclub de Santa Catarina tem tudo para ser inesquecível. O evento terá a queridinha da Defected Records Aline Rocha (com todo o suingue irresistível da disco/soulful house), a afro-houseira Curol (eleita “Melhor DJ” no último WME Awards), as batidas psicodélicas de Fernanda Pistelli (que vai do techno ao progressive house, passando pelo psy-techno), as melodias progressivas de Floww, a experiência de Nana Torres (vencedora das categorias DJ Mulher, do DJ Sound Awards 2016, e DJ Revelação de 2013, segundo o BRMC), os grooves da ascendente Solare (cofundadora da label Fleurs, que exalta o feminino dentro da cena eletrônica e apoia negócios liderados por mulheres) e a sofisticação da melhor DJ feminina de deep house de 2016 (segundo o DJ Sound Awards), Vivi Seixas.

“No mês da mulher, não poderíamos deixar passar a oportunidade de homenagear as minas. Estamos muito contentes com o line que conseguimos construir, com estilos diferentes, e tenho certeza que será uma noite incrível, com aquele amanhecer que só temos no Baroque”, comentou animada Jeniffer Ávila, sócia e curadora do clube que foi inaugurado no dia 11 de dezembro e que já trouxe nomes como Ashibah, Devochka, Sharam Jey, Fabrício Peçanha, entre outros.

As artistas foram selecionadas buscando a maior diversidade possível dentro do escopo sonoro da casa, mesclando talento e representatividade. Cada uma delas tem um papel importante tanto no crescimento da cena eletrônica brasileira, de forma geral, encabeçando movimentos importantes em diferentes regiões do país, quanto no estímulo para que mais meninas vejam que o lugar delas pode ser, sim, no comando das pistas e na criação dentro dos estúdios.

Mas ainda há um longo caminho pela frente. Segundo o último IMS Business Report (o mais notável estudo sobre o mercado da música eletrônica), apesar de haver cada vez mais artistas femininas na indústria da música eletrônica, o país com maior representatividade no setor (Holanda) tem apenas 11% de DJs e produtoras mulheres.

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Foto: Diego Jarschel

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