Por que você não pode perder a estreia de Closer, da Eli Iwasa, hoje no Warung

Por assessoria

Foto de abertura: Gustavo Remor

Nesta terça-feira, dia 28 de janeiro, a multiartista Eli Iwasa vai poder riscar da sua lista de tarefas um dos poucos projetos que faltavam à sua prolífica carreira: a própria label party. Em parceria com a light designer Bruna Isumavut e a produtora executiva Priscila Prestes, Closer ganhará vida no Warung Beach Club, no final de um ano em que, na sua reta final, vem trazendo muitas novidades da fomentadora cultural, DJ, empreendedora, modelo e influencer.

Confira abaixo a lista de destaques de Eli e entenda por que você não pode perder hoje a estreia de Closer, que acontece na mesma data do all night long de Hernan Cattaneo no Templo.

Women`s Music Event

No quinto ano da premiação da plataforma para conectar, promover e empoderar as mulheres da indústria da música, Eli concorreu pela terceira vez ao prêmio na categoria “Melhor DJ”.

“É demais receber esse tipo de reconhecimento, mas é muito mais sobre dar visibilidade ao trampo de um monte de mulher foda no mercado. Não somente artistas, mas dos bastidores também”, declarou.

Diretamente do Teatro B32, o 5º WME Awards será transmitido pela TNT nesta quinta-feira, 16, a partir das 20h30.

Escalação no Time Warp

A nova edição brasileira do Time Warp promete ser a melhor já feita em terras brasileiras. Bastante homogêneo e extremamente bem recebido pelo público, o line up foi anunciado no fim de novembro, revelando que Iwasa está no time pela segunda vez (já havia tocado em 2019).

Ao lado dela, outros grandes nomes do house e do techno nacional e internacional, como ARTBAT, Ben Klock B2B Marcel Dettmann, BLANCAh, Charlotte de Witte, Four Tet, L_cio e Nina Kraviz. Mas ainda falta um bom tempinho para o rolê, que será realizado nos dias 6 e 7 de maio, no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo. A DJ está confirmada para o sábado, dia 6.

4 anos de CAOS


Foto: divulgação

Um dos principais clubes de música eletrônica underground do Brasil, o CAOS segurou as pontas com eventos digitais durante os meses mais duros da pandemia. Com as primeiras medidas de flexibilização, começou a operar o espaço em formato bar. Até que no último dia 4, celebrou seu aniversário de quatro anos e sua reabertura integral com um festão: nada menos que 24h seguidas de luzes e música, com atrações como Rebolledo, L_cio e Vermelho.

Para as próximas aberturas, o clube terá um all night long com Mind Against, no dia 22 de janeiro, e Raxon, Gabe e Job Jobse no dia 30.

Galeria 1212


Foto: divulgação

Quem conhece a Eli Iwasa sabe que o empreendedorismo corre forte em suas veias, sendo há duas décadas um dos personagens-chave da cena eletrônica de Campinas. No final de agosto, foi vez dela — ao lado dos bons e velhos sócios Salin Miguel, Juka Pinsetta e Antonio Carlos Diaz Diaz, com quem fundou e administra o Club 88 e o CAOS — inaugurar outro projeto arrojado: a Galeria 1212, que une música, moda, gastronomia e arte.

Espaço multicultural de 11 ambientes situado no Cambuí, região pulsante da metrópole campineira, em um sobrado dos anos 1960 e revitalizado pelo arquiteto Felipe Tanos, a Galeria propõe um modelo de entretenimento e experiência completamente diferente do usual.

Honrando a receptividade dos frequentadores, o espaço abre todos os dias, às 10h (e opera até a madrugada), permitindo desde um simples cafézinho ou uma reunião com amigos em uma mesa de bar até tatuagens — tudo, claro, devidamente dentro dos ainda necessários protocolos de segurança.

Entre quarta e domingo, a partir das 16h, o espaço também recebe a Rádio Frida, que convida seletores e DJs a mostrarem amplas pesquisas para além de suas performances habituais. A Rádio também é transmitida ao vivo em streaming pela Twitch.

PLAY


Foto: divulgação

Assinado pela produtora de eventos Multiverso, com direção do produtor técnico Robert Litig (que já trabalhou em espetáculos como “Xanadu”, “Cazuza – Pro Dia Nascer Feliz, o Musical” e “Zeca Pagodinho – Uma História de Amor ao Samba”) e roteirização de Wagner Davilla (chefe de roteiro da Rede TV), o podcast PLAY é, como toda iniciativa da nossa japinha do techno, um projeto complexo. Envolve áreas como preparação vocal, roteiro, estúdio, técnico de som e editores de vídeo para mostrar a diversidade e a representatividade da cena musical de São Paulo, através de artistas e profissionais que atuam atrás dos palcos.

O PLAY, cujo pontapé inicial foi dado no dia 1º de junho, vai ao ar todas as terças-feiras nas principais plataformas de streaming, como YouTube, Spotify e Deezer, e já recebeu participações de nomes como Paulo Tessuto (Carlos Capslock), Renato Cohen, Cashu, Amanda Mussi e Monique Dardenne (Women`s Music Event).

Para as próximas temporadas, Eli promete sair de São Paulo para percorrer cenas eletrônicas Brasil afora.

Mais sobre Closer


Priscila Prestes, Eli Iwasa e Bruna Isumavut – Foto: divulgação

Encerrando como começamos, para destacar a inédita label party da DJ. Idealizada e tocada por três cabeças, a Closer emerge do antigo desejo de criar uma noite itinerante com direção musical por Eli Iwasa, que receberá uma artista convidada a cada apresentação, passando por diferentes regiões do país. 

​​Para a estreia no palco do Warung, a festa receberá um lineup amplo composto por Due (DJ, produtora e promessa nacional), Kelly Moreira (vencedora do concurso de masterclass de Eli da Warung School) e Victoria Engel (Argentina). A partir de então, a ideia é cobrir as principais capitais do Brasil, uma vez por mês, ao longo de um ano.

 “Vamos estrear no Warung num dia especial, e então rodar o Brasil com a Closer, onde sempre receberei uma convidada para tocarmos juntas em uma noite imersiva. O objetivo é criar um espaço para aproximar profissionais mulheres, desde o conceito artístico à execução, e também um desafio para sairmos de nossas zonas de conforto, trilhando caminhos novos em nossas carreiras“, conta Iwasa, que se prepara para receber outras artistas ainda não anunciadas.

“É também sobre compartilhar os espaços conquistados pela Eli, ao longo de 20 anos de carreira, com outras talentosas profissionais. Para o público, desejamos mesclar som e luz, criando uma experiência imersiva, que proporcione uma maior entrega ao momento”, complementa Priscila Prestes, uma das produtoras do projeto.

O objetivo central de Closer é promover um profundo mergulho em seus universos musicais traduzidos através dos formatos de all night long e long sets. O trabalho visual da light designer Bruna Isumavut veio para fornecer a ambiência visual marcante e inovadora, prestando homenagem através de referências às pioneiras Mary Hallock-Greenwalt — conhecida como primeira mulher a manipular simultaneamente luz e som, há mais de cem anos — e Loie Fuller, uma das primeiras iluminadoras da história.

Greenwalt afirmava que as luzes são ótimas ferramentas para expressar as emoções humanas, bem como aumentar a imersão na música e dança. Dessa forma, a imersão foi gerada a partir do uso estratégico de espelhos, projeções de conteúdo visual áudio-reativo, enquanto a composição de palco foi feita com equipamentos e técnicas analógicas — retiradas do espectro das artes cênicas — remetendo à iluminação clássica pretendida.

O nome emerge a partir de um apanhado de palavras que, somadas, formam a espinha dorsal de Closer: em primeiro lugar, a proximidade tão desejada após quase dois anos em isolamento social. Mas também o propósito de dividir espaços de forma igualitária e segura, fortalecer relações e criar pontes.


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