Peças do quebra cabeça da Not For Us em duas novas compilações

Por: Georgia Kirilov

A Not For Us lançou semana passada duas compilações com diversos artistas, 28 para sermos precisos, de origem nacional e internacional e com as mais diversas visões no tech house característico da label de Rods Novaes e Wender A. As tracks trazem pinceladas na visão criativa do label de Cuiabá e traduz com nitidez as diversas facetas musicais que existem dentro da mesma. 

 
Algumas das tracks mais interessantes são: “Scuba” do CharleX, um house bem minimal com um toque misterioso no Side A; “Danza Macabra” e “Baile En La Hacienda”, produções de Rods Novaes e Wender A., no Side A e B respectivamente, ambas com um tech house tribal, animado e colorido – tudo que a Not For Us também é; “Biological Clock” do Emiliano Martini é o único Minimal da compilação; “Shuttle” do tarter, que é uma faixa com muita desenvoltura – como já é esperado do produtor e DJ que está crescendo muito na cena no momento; “Lost Control” do Dub-Recyle e Mari-Anna, um deep house melódico com vocais viciantes; e por fim, “The Music Trap” do Rogerio Animal e do Branco Simonetti, que traz uma das abordagens mais dançantes da compilação, com batidas rápidas e vocais desfocados no fundo. A track é perfeita para a pista. 

 
É interessante a oportunidade de ver o mapa criado por Rods Novaes e Wender A. da música que existe no label, por meio de cada track de cada artista se ganha uma peça a mais do quebra-cabeça que é a Not For Us. A preocupação sonora de incluir novos talentos no casting do selo também é admirável, já que a percepção atenta 

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