10 grandes contribuições de Renato Ratier para a noite e a cultura

Foto: divulgação

Renato Ratier é um dos nomes mais importantes da cena eletrônica nacional. Idealizador, executor e incansável, o DJ, produtor e empresário já teve e ainda mantém inúmeros negócios que impactaram diretamente no mercado brasileiro. É fato que, sem ele, as coisas teriam sido muito diferentes.

Além da música — campo do seu trabalho pelo qual é mais famoso —, Renato também administra, ou pelo menos já administrou, negócios no universo da moda, do turismo, da cultura e da culinária.

Duvida? Então veja 10 das mais importantes contribuições e pioneirismos de Renato Ratier: 

1 – O primeiro estabelecimento

Ratier já comandava uma marca de roupas, a Vallet, mas foi em 1995 que inaugurou seu primeiro estabelecimento: uma loja chamada Subculture, onde as pessoas podiam comprar as roupas para ir nos rolês e, de quebra, também os ingressos para aqueles eventos, além de CDs e objetos de decoração. Junto a isso veio a um programa de rádio, o Tecnovallet.

2 – Foi o primeiro contratante da Hypno, a primeira agência de DJs do país

Em 1996, Renato Ratier foi o primeiro contratante da Hypno, a primeira agência de DJs do Brasil, ao chamar o icônico DJ Patife para a Energy.

3 – O D-EDGE

Em 2000, o empresário surgiu com sua maior e mais importante criação: o D-EDGE. Originalmente, o clube ficava em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, e já vinha com o design de Muti Randolph, parceiro dos projetos da casa até hoje.

O clube foi forçado a fechar suas portas em 2005, pela construção de um hospital na vizinhança.

4 – D-EDGE em São Paulo

Em 2003, Ratier resolveu abrir uma filial da sua casa noturna no pulsante centro cultural que é a cidade de São Paulo. A casa foi inaugurada oficialmente no dia 22 de abril, na mesma região da Barra Funda (bairro da Zona Oeste da capital paulista) em que se encontra até os dias de hoje.

A partir dela, ele realmente ajudou a revolucionar a cena nacional, sendo pioneiro em diversos aspectos. O D-EDGE foi, por exemplo, o primeiro clube do mundo a usar LED, tuboled e linhas de luz, graças ao projeto inovador de Randolph.

5 – Tozen

Em 2005, sem mais o D-EDGE em Campo Grande, Renato abriu uma nova casa noturna na cidade onde foi criado. Com estilo étnico/oriental (misturando referências estéticas da Tailândia e da China), a Tozen funcionou por mais cinco anos, trazendo nomes como Laurent Garnier e Kevin Saunderson.

6 – Agências e gravadoras

Mostrando que sua veia empreendedora era insaciável, Renato abriu, em 2008 a agência de turismo D-Travel, especializada em roteiros customizados relacionados à música, moda e cultura. 

Dois anos depois, fundou a gravadora D-EDGE Records e, em 2011, fundou a conhecida agência do D-EDGE, a D-Agency, assim como a escola de discotecagem DJ College

Outros dois selos ainda vieram em 2015 (Olga) e em 2019 (D-EDGE Records Black).

7 – O primeiro estabelecimento em Berlim

Em 2012, Renato fundou o badalado centro cultural/club Holzmarket, em Berlim. Sim, os seus negócios já cruzaram até o Oceano Atlântico!

8 – Restaurante e grifes

Entre o fim de 2014 e o começo de 2015, Renato alçou sua verve empreendedora a patamares ainda mais altos, fundando sua nova grife de roupas, a Ratier, e inaugurando o bar-restaurante Bossa no Jardim Paulista, em São Paulo.

9 – Surreal Park

Chegamos ao final de 2021, quando o DJ realizou outro grande sonho: a criação do Surreal Park, complexo artístico que já transformou a cena cultural da região de Camboriú, em Santa Catarina.

Em 92 mil metros quadrados de área, o parque engloba três palcos e outros ambientes que mesclam entretenimento, cultura e sofisticação em meio à natureza. Por lá, já passaram alguns nomes de destaque da cena mundial, como Nina Kraviz, Seth Troxler, DIMMISH e Joris Voorn.

10 – O Centro Cultural D-EDGE

A mais recente empreitada do artista é a filial carioca do D-EDGE. Para além de um clube de música eletrônica, o D-EDGE Rio é um verdadeiro complexo cultural. 

Chamado Centro Cultural D-EDGE, o estabelecimento ocupa um antigo prédio formado por cinco andares: três deles, dedicados à balada (duas pistas e um terraço), mais uma galeria de arte, um restaurante e uma cafeteria, que também conta com uma loja da grife Ratier.

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